Num grande avanço no campo da biologia sintĂ©tica, uma equipa de cientistas do Reino Unido, liderada pelo Dr. Ben Blunt da Universidade de Nottingham e pelo professor Tom Ellis do Imperial College London, concluiu a construção de um organismo vivo. cromossoma (Um cromossomo (da palavra grega cromo, cor e soma, corpo, elemento) Ă© o elemento…) artificial. Essa conquista vem dentro projeto (Um projeto Ă© um compromisso irreversĂvel com um resultado incerto e nĂŁo Ă© repetĂvel…) International Sc2.0, com o objetivo de criar o primeiro Genoma (O genoma Ă© todo o material genĂ©tico de um indivĂduo ou…) para levedura (A levedura Ă© um fungo unicelular capaz de causar fermentação de substâncias…) sintĂ©ticos do mundo.
Publicado na revista Genômica celularEste trabalho representa a conclusão de um dos dezesseis cromossomos do genoma da levedura pela equipe britânica. O projeto Sc2.0 de 15 anos envolve equipes internacionais (EUA, China, Cingapura, França e Austrália) colaborando para montar cromossomos inteiros de levedura. Várias equipes lançaram mais nove publicações descrevendo seus cromossomos artificiais, e a conclusão final do projeto está prevista para 2024.
Este trabalho representa a primeira construção de um genoma sintético em um eucarioto, organismo com núcleo, como animais, plantas e fungos. A levedura, seleccionada pelo seu tamanho relativamente pequeno do genoma e pela capacidade inata de montar ADN, permite aos investigadores construir cromossomas artificiais dentro das suas células.
A histĂłria da humanidade com o fermento remonta a milhares de anos, onde tem sido utilizado na fabricação de pĂŁo, fermentação, produção de produtos quĂmicos e como organismo modelo. Esses fatores fizeram da levedura uma candidata ideal para este projeto.
A equipe britânica anunciou a conclusĂŁo do cromossomo XI artificial, que consiste em aproximadamente 660 mil pares de bases. Este cromossomo substitui o cromossomo normal da levedura e permite que a cĂ©lula cresça no mesmo nĂvel de aptidĂŁo de uma cĂ©lula normal. A genĂ´mica sintĂ©tica ajudará a entender como o genoma funciona e terá muitas aplicações.
Saccharomyces cerevisiae, imagem SEM.
Crédito da imagem: Mojana Das Murthy e Pachamuthu Ramasamy/CC BY-SA 3.0
Em vez de simplesmente copiar o genoma natural, o genoma sintĂ©tico Sc2.0 foi projetado com novos recursos que proporcionam Ă s cĂ©lulas capacidades nunca antes vistas na natureza. Uma dessas caracterĂsticas força as cĂ©lulas a misturar o seu conteĂşdo genĂ©tico, criando milhões de cĂłpias diferentes com caracterĂsticas diferentes. Essas cĂ©lulas podem ser usadas em aplicações mĂ©dicas Bioenergia (A bioenergia resulta do processo de extração de energia da biomassa, quando…) E em Biotecnologia (A OCDE define biotecnologia como “a aplicação de princĂpios…). A equipe tambĂ©m mostrou que seu cromossomo poderia servir como um novo sistema para estudar o DNA circular extracromossĂ´mico (eccDNA), que está envolvido na senescĂŞncia, no crescimento maligno e na resistĂŞncia Ă quimioterapia em muitos tipos de câncer.
Os colaboradores do projeto tambĂ©m incluem cientistas das Universidades de Edimburgo, Cambridge, Manchester, Universidade Johns Hopkins,Universidade de Nova York (Universidade de Nova York: NYU,…) Langone Health e a Universidade Nacional AutĂ´noma do MĂ©xico, QuerĂ©taro.