Caravana da Liberdade: O movimento de Ottawa se espalha pelo mundo

Caravana da Liberdade: O movimento de Ottawa se espalha pelo mundo

Ottawa | O bloqueio da capital canadense está inspirando manifestantes anti-sanitários em todo o mundo, que também ameaçam usar caminhões para paralisar as capitais dos Estados Unidos, Austrália, Brasil e Europa.

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Manifestantes franceses declararam que “o Canadá abriu o caminho para nós” e pediram uma “condução em Paris” no sábado e domingo antes de se juntarem à capital europeia Bruxelas na segunda-feira, enquanto comboios de toda a Europa planejam se reunir.

Em todos os lugares, o grito da multidão é o mesmo: Liberdade! A Caravana Francesa, por exemplo, pede a abolição da passar Saúde, “respeito aos direitos e liberdades fundamentais” e “valores fundamentais de nossa Constituição”, são frases usadas de forma repugnante nas ruas de Ottawa.

Tudo o que une a Internet…

O mesmo slogan está se espalhando como fogo em todo o mundo nas redes sociais mais populares, como Facebook e TikTok, mas também no Telegram, a plataforma russa de mensagens criptografadas que se tornou a queridinha dos grupos supremacistas brancos.

Desde a sua criação, o Telegram tem sido uma ferramenta de recrutamento formidável. Ele tem sido o mensageiro preferido do Estado Islâmico, que o usou como ferramenta de propaganda, antes de ser adotado por Donald Trump e seus partidários anti-regime que são, além disso, ardentes defensores da “Caravana da Liberdade”.

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…e dinheiro

Os comboios também usam a internet para se financiar, pois os manifestantes devem ser alimentados, alojados, transportados, entretidos etc. Após as plataformas de crowdfunding GoFundMe e GiveSendGo, elas estão se voltando para criptomoedas, incluindo Bitcoin.

Essas moedas virtuais trocáveis ​​por dinheiro real permitem que eles recebam doações internacionais sem qualquer impedimento legal e sem qualquer supervisão bancária, explica o Bitcoin Campaign Manager for Ottawa Protestantes, apelidado de Nick.

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Não há nada melhor para financiar um “movimento global”, diz ele, listando doações que vêm anonimamente da Finlândia, Grã-Bretanha, Bielorrússia, Nigéria e outros lugares.

Mas enquanto os manifestantes se alegram com sua popularidade global, em Ottawa eles estão suando frio.

“É uma organização profissional em evolução e um esforço internacional para romper nossa democracia”, disse a vereadora Diane Deans, que preside o Conselho de Serviços da Polícia Metropolitana Federal.

A descendência da caravana

  • Nicolas Brasseur, QMI

Canadá

Os manifestantes fecharam a Ambassador Bridge entre Windsor e Detroit, uma das entradas mais movimentadas da América do Norte. A passagem de fronteira de Coates, Alberta, também está bloqueada desde 29 de janeiro.

Quebec

Bernard Gauthier prometeu prender os caminhoneiros dentro de duas semanas se o governo não flexibilizar as medidas de saúde.

Estado unido

Em Nova York, manifestantes carregando as bandeiras americana e canadense bloquearam pontes.

Foto: Agence France-Presse

Em Nova York, manifestantes carregando as bandeiras americana e canadense bloquearam pontes.

A página do Instagram “Freedom Convoy USA” tem pouco mais de 36.000 seguidores. O objetivo é reunir os caminhoneiros americanos no Coachella Valley, na Califórnia, em 4 de março.

Um grupo de trabalhadores de Nova York também se manifestou para denunciar o dever de vacinar sob o termo de demissão da cidade. Eles caminharam em direção à ponte do Brooklyn agitando bandeiras americanas e canadenses

Reino Unido

Em 5 de fevereiro, alguns manifestantes deixaram os subúrbios de Glasgow, na Escócia, em direção a Edimburgo. Outros eventos estão planejados com o objetivo de se reunir em Londres.

Irlanda

Manifestações previstas para os próximos dias.

Bélgica

Manifestantes de vários países europeus estão organizando um comício em Bruxelas, sede da União Europeia, para criar uma reaproximação europeia em 14 de fevereiro.

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França

Os franceses saem de todo o país para paralisar Paris e depois Bruxelas.

Foto: Agence France-Presse

Os franceses saem de todo o país para paralisar Paris e depois Bruxelas.

oponentes passar A vacinação está no centro do movimento “Rouler sur Paris”.

Finlândia

Manifestações previstas para os próximos dias.

Holanda

Manifestações previstas para os próximos dias.

Áustria

Os manifestantes planejam ir a Viena em 11 de fevereiro.

Um grupo no Facebook foi criado e tem quase 10.000 pessoas.

Austrália

Uma caravana foi organizada em Camberra, capital do país. A mídia local informou que manifestantes antivacinas exigiram o fim das medidas e a renúncia do governo.

Nova Zelândia

Em Wellington, capital da Nova Zelândia, manifestantes marcharam em frente ao Parlamento, onde muitos acamparam por dois dias.

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