O general Pazuello, que foi apresentado ao Brasil como “especialista em logística”, virou piada por não poder comprar seringas
Sputnik – O Ministério da Saúde fracassou na tentativa de compra de seringas para vacinação contra COVID-19 no Brasil. Acordo firmado nesta terça-feira (29) garante menos de 3% do que é necessário para vacinar a população.
De acordo em formação do Estado de São Paulo, das 331 milhões de unidades previstas, o governo só tem abastecimento para 7,9 milhões, número que corresponde a cerca de 2,4% do total de unidades que a carteira pretendia adquirir. Essa foi apenas a primeira tentativa de Eduardo Pazuello de comprar seringas e agulhas para vacinação no Brasil.
No entanto, ele não foi criticado nas redes sociais por parlamentares da oposição, que criticaram a demora em encontrar seringas, enquanto outros países realizam planos de vacinação.
Dessa forma, o Ministério da Saúde realizará mais um evento, que ainda não foi definido. As agulhas geralmente são adquiridas por estados e municípios. Durante a pandemia, no entanto, o ministério decidiu centralizar essas entradas. A previsão do Ministro da Saúde é iniciar a vacinação contra a COVID-19 no país em fevereiro.
A imunização da população brasileira, porém, ainda depende de uma vacina para obter a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Estima-se que 108 milhões de doses sejam aplicadas no primeiro semestre. Além da vacinação contra o coronavírus, as seringas e agulhas compradas pelo Ministério da Saúde serviria para campanha de imunização contra o sarampo.
No pregão desta terça-feira (29), o ministério buscou ofertas de diversos tipos de seringas e agulhas. Dos quatro itens buscados pelo portfólio, três não apresentavam propostas válidas.
Nestes casos, os preços oferecidos podem ter ultrapassado os valores definidos pelo ministério ou as empresas não apresentaram a documentação necessária. O quarto item teve lance válido apenas para parte do que foi ofertado.
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