No Estádio Beaujoire, com ingressos lotados e ambiente acolhedor – uma raridade no futebol feminino na França -, as companheiras de equipe de Wendy Renard resistiram mais da metade do tempo e depois desmaiaram. Sem a estrela Marta, suspensa por cartão vermelho, as brasileiras quase não tiveram chances. Mas só precisavam de uma coisa: Wendi Renard e Gregg Mbok, que também se entendia mal com Elisa de Almeida, escaparam de Gaby Portillo que venceu Constance Picaud (1-0, 82 minutos). A goleira, favorita a Pauline Peraud-Magnine, foi imediatamente salva da trave (90).
Por outro lado, os Blues acumularam oportunidades, mas foram muito ineficazes. Um pênalti perdido de Sakina Karchaoui (16º), que Lorena defendeu bem, e Gregg Mbouk acertou o travessão (41º), e uma cabeçada sobre Katoto (59º)… Eles erraram muito o gol. Desta vez, Marie Antoinette Katoto, artilheira do torneio com cinco gols, não foi salva.
Primeira derrota contra o Brasil
No final da partida, pensaram ter escapado do chute (90+11) durante confusão na grande área, mas a defesa brasileira passou. Esta é a primeira vez que a seleção francesa perde para o Brasil (7 vitórias, 5 empates): nos piores momentos. Ao contrário do ano passado, durante a fase de grupos da última Copa do Mundo na Austrália contra os brasileiros (2 a 1), os Blues não mostraram caráter suficiente. Portanto, eles não terão nenhuma partida de referência bem-sucedida durante este torneio. Porque desde o início das Olimpíadas tiveram uma série de partidas difíceis, com duas vitórias curtas sobre a Colômbia (3-2) e a Nova Zelândia (2-1) e uma derrota para o Canadá (2-1).