Atlético-GO vence o apático Fluminense de Marcão no Brasileirão

Algoz na copa do brasil, O Atlético-GO ganhou o Fluminense, desta vez por Campeonato brasileiro, e pegou o elevador na mesa. O justo placar de 2 a 1 no Tricolor de Antônio Accioly impediu que a equipe de Marcão, que teve uma atuação apática, voltasse ao G4.

Sem inspiração no ataque e lento para reconstruir na defesa, Flu teve uma de suas piores atuações em toda a competição, e vê seu sonho de voltar ao Libertadores depois de oito anos fica mais difícil.

Com a derrota, o Tricolor perdeu mais uma chance de entrar na zona de classificação direta para a maior competição de clubes do continente. O Dragão subiu para a 9ª posição e está na liderança da tabela, afastando-se da “confusão” na luta contra o rebaixamento.

Marcos Felipe fecha o gol e evita o pior

O Fluminense jogou muito mal em Goiânia. Tanto é que o destaque foi o goleiro. Marcos Felipe evitou pelo menos três chances claras do Atlético-GO com grandes defesas, e evitou a pior no segundo jogo sob o comando de Marcão.

Hudson e Yuri sentem falta de quase tudo

Foram tantas as jogadas ruins no Flu que dois jogadores dividiram a escolha inglória do pior em campo na Antônio Accioly. O “prêmio” foi para o par de volantes que não marcavam nem construíam: Hudson e Yuri. Os dois erraram quase tudo com a bola no pé, abriram espaços e demoraram a se recompor. Todas as tentativas com ambos no meio-campo em 2020 deram errado. Sem muitas opções com Yago e Martinelli de fora, Marcão repetiu a alternativa e, mais uma vez, a equipe não deu certo.

A gripe repete erros e faz uma péssima primeira parte

O Fluminense entrou em campo na Antônio Accioly para enfrentar o Atlético-GO pela quarta vez em 2020. Mas ele parecia não conhecer seu oponente. A equipe agora comandada por Marcão cometeu os mesmos erros das outras três partidas: passes fracos, pouca mobilidade, meio-campo espaçado e insistência em sair com toques pelo meio. Para piorar a situação, o que se viu ofensivamente foi uma desorganização total, com Marcos Paulo liberado, Nenê preso na ponta, Michel Araújo perdido e Fred lutando com dois zagueiros.

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90 minutos sem chutar

Apesar do pouco tempo sob o comando de Marcão, o Tricolor já se mostra diferente. Contra Basco, pela 25ª rodada, a equipe até parecia apresentar uma melhora ofensiva no primeiro tempo, quando veio fácil para o primeiro gol e continuou construindo boas chances, apesar dos problemas na marcação. Mas depois de passar toda a segunda etapa em São Januário sem finalizar, o Flu também jogou 45 minutos em Goiânia, contra o Dragão, sem chutar para o gol adversário. Até porque o treinador insistiu no que só deu errado em 2020: a dupla lenta Hudson e Yuri na bola, Nenê abre na final e Michel Araújo como armador. Sem velocidade, nem mesmo as tentativas de infiltração de Marcos Paulo foram suficientes para equipar Fred. Os laterais também tiveram pouca participação no jogo ofensivo.

Dragão abre o placar e expõe a lentidão do Flu

Aos 42 minutos, o Atlético-GO já era dono do jogo. A equipa de Marcelo Cabo escapou a bola do Tricolor aos 30 minutos, obrigando a erros de Yuri, Matheus Ferraz e Danilo Barcelos. Marcos Felipe já havia salvado a equipe duas vezes quando Gustavo Ferrareis venceu na corrida do lento Hudson, passou para Marlon Freitas que cruzou na perfeição para Wellington Rato abrir o placar. Na jogada, Yuri e Matheus Ferraz deixaram os atacantes invadirem sozinhos a área e marcaram.

Marcão avança no intervalo, mas Flu vai mal

O péssimo desempenho e a derrota parcial no primeiro tempo em Goiânia fizeram Marcão movimentar o time: saiu Michel Araújo, que estava fora de posição, e Fernando Pacheco, que não jogava desde outubro, entrou. O peruano abriu em aberto em ponta direita e transferiu Nenê para o meio-campo. Com um pouco mais de qualidade dentro, a equipe melhorou e finalmente terminou, com Marcos Paulo e o próprio Nenê. Ainda assim, muito pouco em termos de criatividade.

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Atlético-GO quase aumenta

Não fosse por Marcos Felipe, o Dragão teria balançado a rede do Fluminense com mais frequência. O goleiro parou o chute de Ferrareis, aos 4, e também um chute incrível de Wellington Rato aos 17 minutos. Mesmo com as jogadas de Marcão, foi o Atlético-GO que mais se aproximou de aumentar. Lento demais, o Flu não ofereceu resistência, e o treinador apenas lotou o time de ataque.

A gripe diminui no final

Inquieto e cheio de agressores na equipe, o Flu insistiu no campo de ataque e reduziu o placar bem no final. Aos 47, Lucca fez cruzamento perigoso, Jean errou e Felippe Cardoso cabeceou com firmeza para diminuir a diferença.

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