Uma mãe saudável foi a um hospital em Praga, na República Checa, para fazer um check-up ginecológico, mas em vez disso fez um aborto na semana passada, depois de ter sido confundida com outra paciente.
“Este foi um erro humano imperdoável e os responsáveis foram suspensos. Ministro [tchèque de la Santé] O porta-voz do ministério, Ondrej Jacob, disse esta segunda-feira, segundo o meio de comunicação belga 7sur7, que considera que a vítima deve ser indemnizada, mesmo que os danos sofridos pela mãe não possam ser compensados por meios financeiros.
Na segunda-feira passada, a mãe dirigiu-se ao Hospital Polovka, na capital, Praga, para fazer acompanhamento ginecológico, quando os médicos lhe explicaram os procedimentos médicos para a realização de um aborto que se destinava a outra paciente.
No entanto, a mulher não falava checo nem alemão, as duas línguas comuns no país, pelo que teria assinado a declaração apresentada pelos médicos, mesmo que o documento não estivesse em seu nome, terá dito uma fonte ao canal checo. Notícias CNN Prima.
A advogada da vítima, Dagmar Raubachová, insistiu que “a equipe deveria ter percebido que a paciente não entendeu o conteúdo da declaração”.
Segundo ela, a equipe de tratamento deveria ter chamado um intérprete ao perceber que a mulher não falava nenhum dos dois idiomas.
Por sua vez, o hospital teria pedido desculpas à família em comunicado à imprensa, enquanto a história teria feito correr muita tinta no país, segundo 7sur7. Os médicos foram suspensos do trabalho e poderão ser instaurados processos criminais contra eles.
Em última análise, a mulher poderá receber uma compensação no valor de cerca de 10 milhões de coroas checas, ou cerca de 575 mil dólares, estimou um especialista da CNN Prima News.