Brasil. A chapa Lula-Alckmin é oficial – Contra

Brasil.  A chapa Lula-Alckmin é oficial – Contra

Escrita Página 12

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) formalizou nesta sexta-feira, 8 de abril, a candidatura do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como companheiro de chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as eleições de 2 de outubro de 2022, das quais ele é o favorito.

“Não é realmente um momento de terrorismo, é um momento de generosidade, grandeza política, altruísmo e unidade. […] vamos unir forças para a reconstrução do país”, declarou Geraldo Alckmin em entrevista coletiva, segundo a assessoria de imprensa sputnik (!).

Até recentemente, Geraldo Alckmin pertencia ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), principal partido de direita “moderada” do Brasil, com o qual concorreu contra Lula nas eleições presidenciais de 2006. [Il a quitté le PSDB en décembre 2021 et a rejoint le PSB en mars 2022.]

Hoje, eles concordaram em se candidatar juntos, explicando que o perigo do governo de Jair Bolsonaro, que busca a reeleição, exige uma união de forças.

O ex-presidente Lula chamou Geraldo Alckmin de ‘camarada’ e disse que seria muito bem-vindo no PT [voir sur le sens politique de l’accord Lula-Alckmin l’article de Plínio de Arruda Sampaio Jr. publié sur ce site le 29 janvier 2022].

Além disso, Lula afirmou que o PSB será muito importante no processo que está se abrindo, tanto diante da campanha eleitoral quanto em um possível futuro governo de “esquerda”.

“Se essa candidatura [le ticket Lula-Alckmin] está formalizado, o importante é saber que não se trata apenas de ganhar as eleições, porque ganhar as eleições será talvez mais fácil do que a tarefa que temos pela frente de restaurar este país; a partir de então falaremos com toda a sociedade brasileira”, declarou Lula, que ainda não oficializou sua candidatura.

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Em carta endereçada ao próprio Lula da Silva, o PSB disse que “deseja contribuir com a tarefa programática inerente à formação de uma frente ampla de forma produtiva e eficiente”, informa o diário O Globo.

“Esta proposta não se limita apenas ao aspecto eleitoral”, pois “inclui uma dimensão programática, na medida em que a formação de uma frente ampla exige a criação de um programa que atenda às expectativas das forças que o compõem”, afirma o PSB no documento.

O PSB destacou que “o que está em jogo nas eleições de 2022 é o confronto decisivo entre democracia e autoritarismo”. Um cenário, destacou, que se estabeleceu com o governo do ex-presidente Michel Temer – que surgiu após a demissão de Dilma Rousseff [Michel Temer était sur le ticket de Dilma Rousseff en 2010 et il a contribué à la destituer en août 2016] – e “que se agravou” com a do atual presidente Bolsonaro.

Tudo isso “ainda representa um desafio particular e duro” porque há “iniciativas em curso para impor limites ao regime democrático e ao Estado de direito no Brasil”, alertaram os “socialistas” brasileiros, informa a agência Imprensa Europa.

Em 15 de dezembro de 2021, Geraldo Alckmin anunciou sua saída do PSDB após três décadas e ter sido um de seus fundadores, o que era visto como uma estratégia de “esquerda” que visava criar a frente mais ampla possível – incluindo figuras do centro ou da esquerda. direita mais moderada – obter a volta de Lula da Silva ao Palácio do Planalto [siège officiel du président].

A formação da lista que concorrerá à presidência deve ser aprovada em reunião da diretoria do PT, onde, apesar da resistência de uma ala minoritária, mais à esquerda, a decisão já foi tomada e negociada antes mesmo de Geraldo Alckmin não aderir ao PSB.

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O PSB governa três estados brasileiros (Paraíba, Maranhão Espírito Santo e Pernambuco) e a aliança com o PT permitiria que o partido de Lula governasse São Paulo, pela primeira vez, com o ex-prefeito e ex-ministro da Educação Fernando Haddad [ancien candidat à la présidence face à Jair Bolsonaro].

A candidatura conjunta de Lula e Alckmin será divulgada no dia 30 de abril em um comício em São Paulo, provavelmente na Avenida Paulista, marcando o início da pré-campanha para as eleições presidenciais de outubro. (Artigo publicado no site do diário argentino Página 12, 9 de abril de 2022; tradução Escrevendo Contra)

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