BRASIL Bolsonaro muda diretor de polícia pela quarta vez

Paulo Gustavo Mairino* foi nomeado diretor-geral da Polícia Federal em 6 de abril de 2021, após escolha pessoal de Jair Bolsonaro. Um curto passeio de alguns meses e depois os interesses imediatos da família Bolsonaro assumem, em poucas horas, qualquer outra consideração. Uma força policial sob as ordens de um único homem, em todos os momentos, que se emancipa de todas as hierarquias, a seu exclusivo critério. Um presidente autoritário e despótico.

Márcio Nunes de Oliveira, o Comissário que o substitui, nomeado pelo Ministro da Justiça Anderson Torres, pode sempre contar com o apoio parlamentar do grupo eleitoral do lobby das armas, a chamada “bancada da bala”. E Nunes de Oliveira reunia regularmente em torno do Presidente da República para os pequenos-almoços, os mais avançados lobistas pela livre circulação de armas de fogo.

No início de fevereiro de 2022, a Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que havia concluído que o presidente da República Jair Bolsonaro havia cometido um crime, o de “divulgação de sigilo”, ao revelar informações secretas da polícia, referindo-se a uma investigação. Mas a PF não poderia indiciar Jair Bolsonaro, por causa da vinculação de seu cargo a um jurisdição especial (“foro privilegiado”).

Em agosto de 2021, Jair B. havia vazado informações de um relatório parcial da Polícia Federal sobre um ataque de hackers no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018. Um ataque que não danificou e atingiu as urnas eletrônicas. Apesar disso, Jair Bolsonaro usou os dados para tentar embasar suspeitas infundadas sobre a segurança das urnas. Desde o início de seu mandato, Jair Bolsonaro tentou de tudo para que as instituições imponham o voto por cédula de papel, e falhou definitivamente desta forma, em 2021.

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Além disso, em dezembro de 2021, a mesma polícia federal disse ao Supremo que Jair Bolsonaro havia agido, de forma “direta e significativa”, para gerenciar desinformações sobre o sistema eleitoral.

Márcio Nunes de Oliveira, novo diretor da PF, também é irmão do Coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira, ex-comandante-general da Polícia Militar do Distrito Federal (DF) até 30 de dezembro de 2018. Desde o final de abril de 2021, aquele que é policial militar há trinta anos no DF é Presidente da Associação Militar de [27] Estados do Brasil (Amebrasil).

O precedeu nesta posiçãoRolando Alexandre de Souza desde 4 de abril de 2020, que ele próprio sucedeuMaurício Leite Valeixo
nomeado 01/01/19.
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Fontes: Bom Dia Brasil, CNN Brasil, Extra, G1.

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