SÃO PAULO (Reuters) – A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, nomeou sua segunda mulher ministra da Justiça em um mês, em meio a uma crise política cada vez mais profunda, disse o governo nesta segunda-feira.
Centenas de milhares de pessoas manifestaram-se no domingo nas principais cidades brasileiras para exigir a saída de Dilma Rousseff, que está ameaçada de impeachment em meio a acusações de corrupção, crise econômica e incerteza política.
Dilma Rousseff anunciou que o procurador-geral da República, Eugenio José Guilherme de Aragão, substituirá Wellington Cesar Lima, nomeado em 29 de fevereiro.
O Supremo Tribunal Federal do Brasil decidiu sumariamente bloquear a nomeação de César Lima, que estava previsto para suceder José Eduardo Cardoso, que foi forçado a renunciar, cansado dos ataques vindos do seu partido político, o Partido dos Trabalhadores (PT).
Dentro do Partido dos Trabalhadores, o Ministro da Justiça demitido foi criticado por ser incapaz de controlar o que alguns descreveram como uma caça às bruxas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
(Caroline Stover, Wilfried Exprayat para o serviço francês)
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