Copa do Mundo de Handebol: França – Hungria para confirmar conquistas

A casa ou a medalha à vista? Depois de se recuperar do fracasso na Euro 2020, a seleção francesa de handebol não confirmará seu retorno ao topo, a menos que sobreviva às quartas-de-final contra a Hungria na quarta-feira (20h30), nos subúrbios do Cairo.

“Estamos num ponto de viragem nas competições. Quem nos mandar para casa ou permitir que joguemos mais duas partidas pela medalha”.

Ao pé das pirâmides, o treinador Guillaume Gill, com sua longa experiência como jogador, lembra as quartas-de-final.

Outros blues, em particular os tauliers Michaël Guigou (38) e Luke Appalou (36), foram condecorados com ouro em várias ocasiões nos últimos quinze anos (respectivamente 4 e 3 títulos mundiais, mais três coroas europeias e 2 coroas OJ para ambos).

O mais jovem deles – Nadim Rimeli (25), Ludovic Fàbregas (24) e Deca Mim (23) – conquistou sua última estrela em 2017 em casa. Mas eles sofreram especialmente com as falhas que se seguiram, incluindo as da última vez: a saída da primeira rodada do Euro 2020.

“Por 2-3 anos, não estávamos realmente fazendo o que queríamos”, admite Mim.

Com seis vitórias na fase de grupos, os Blues aproveitaram a primeira oportunidade para se recuperar. “Se tivéssemos sido informados disso há um ano, todos nós teríamos assinado, eu acho, e comentado lateral-direito, imperialista contra Portugal. Percorremos um longo caminho.”

– A situação espanhola –

Bem mais alto no domingo em Portugal (32-23), que o surpreendeu no Euro, a França “se encontrou” nesta última prova antes de assuntos sérios. “Mas este jogo não nos dá nada, nem uma medalha”, insiste o Barcelona.

O que os Blues ganharam foi um caminho aberto para o pódio, na meia-tabela onde nem Dinamarca, Espanha ou Noruega, os outros três grandes candidatos ao trono, aparecem. Mas passa pela Hungria, cuja única medalha de prata data de 1986.

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Gill disse que a Hungria “fez coisas lindas nos últimos anos”. Ela esteve regularmente nas quartas-de-final do Campeonato Mundial, a última vez em 2017, e conseguiu ficar “muito estável” no Egito para se livrar da Alemanha, Brasil e Polônia.

Antes de saltar, ele se classificou uma vez, em choque contra a Espanha na segunda-feira (36-28), evitando os executivos Matti Likay, Pence Panhide, Roland Mikler e Pedro Rodriguez. Isso dá a impressão de favorecer a França em relação à Noruega, evitando a parte mais difícil do calendário com a Dinamarca.

“A escolha é deles”, comentou Gill, destacando que esses “cálculos raramente dão frutos em uma competição internacional. Espero que amanhã possamos mostrar que eles erraram. Não jogar até o fim.”

– Lexi Lykai – Panhide –

Para o Mem, a falta húngara neste jogo é “uma espécie de desrespeito”, ainda que “tenhamos também de nos colocar no lugar deles: jogamos todos os dias”. Afinal, os franceses também colocaram Kentine Mahe no centro do campo para um jogo de três quartos contra Portugal, e tiveram um dia de folga a mais.

Não haverá muitas armadilhas contra o goleiro Mekler (11 defesas por jogo em média) e Pence Panhidi (2,06m, 120kg), “talvez um dos melhores centros do mundo hoje”, segundo o ala Valentin Porte.

O papel foi confiado às torres defensivas francesas Ludovic Fabregas e Luca Karapatic, que teriam de antecipar as intenções do meio húngaro Matte Lekai, geralmente procurando pelas mãos de Panhide. “O foco está nesta relação meio-central / axial porque o jogo galáctico é principalmente sobre este par”, disse Gill.

Também não devemos negligenciar, como acrescenta Porte, o “poder de longa distância” dos “grandes” húngaros. Caso contrário, a reconstrução francesa parará nas portas do deserto egípcio.

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