Fim da corrida para pegar os babuínos malvados na Cidade do Cabo

Ele era um macaco notório da idílica Península do Cabo, na ponta da África do Sul: depois de muitos crimes, o ladrão, por mais ousado que se repetisse, recrutou uma equipe. Lá as autoridades pararam.

A Prefeitura da Cidade do Cabo disse em um comunicado que o homem dominante foi executado na quinta-feira de manhã, acrescentando que foi “morto de maneira humana” com a ajuda de um veterinário.

Os babuínos, notório catador de lixo e ladrão de comida que, até poucos instantes, deixaram em seus jardins ou em seus terraços à beira-mar, aterrorizaram durante meses a pitoresca vila da baía de Smitswinkel, uma das últimas aldeias antes do sul. Ponta do continente.

Ele se instalou na área desde 2018, após se retirar de seu grupo original que operava em uma rota turística próxima, e começou a atacar casas, vazias ou mesmo na frente de seus moradores atordoados, a partir do segundo semestre do ano passado.

Seus roubos estão se tornando menos precisos. Os babuínos entraram nas “áreas urbanas” mais de 40 vezes em cinco meses. Só em fevereiro, ele roubou dez casas ocupadas, identificando a Cidade do Cabo em seu comunicado à imprensa.

Seu alcance de intervenção se estendeu por mais de oito quilômetros.

Centenas de babuínos, cujo habitat tende a encolher, vivem ao redor da cidade costeira da Cidade do Cabo. A presença é considerada agonizante devido ao seu ataque a alimentos, propriedades ou turistas.

Nas últimas semanas, um grupo dissidente de mulheres e jovens se juntou ao “babuíno feio” e as autoridades tiveram que intervir, diz a cidade, já que seu comportamento colocava todo o grupo em risco.

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Os moradores vacinaram suas casas com dispositivos de controle de babuínos, reduziram o desperdício de alimentos e removeram as lixeiras externas. Mas eles não conseguiram deter a gangue.

“Apesar das despesas adicionais e do empenho ativo da aldeia, especialmente no que diz respeito à gestão do lixo, os babuínos continuaram a ter um contacto cada vez mais importante com os residentes”, lamenta o comunicado.

Com a morte de seu líder, a cidade espera que o grupo dissidente de rapazes e moças encontre em breve seu habitat natural. E uma vida mais normal.

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