Os residentes do sul do Brasil continuam a ser afetados por graves inundações causadas pelas fortes chuvas que atingiram a região desde o final de abril.
Na quarta-feira, as autoridades do estado do Rio Grande do Sul disseram que o número de mortos era agora de 169 mortes confirmadas e 44 desaparecidos.
Grandes áreas de Porto Alegre, capital do estado, estão submersas há mais de 20 dias. Um grande número de residentes foi forçado a evacuar por um período prolongado.
Muitas pessoas de ascendência japonesa vivem na área. O escritório de uma associação que presta serviços médicos domiciliares para nipo-brasileiros chegou a ficar a 3 metros de profundidade. Localizada na zona norte da cidade, atualmente está inundada por 1 metro de água.
O vice-presidente da associação, Hiwatashi Milton, nipo-brasileiro de segunda geração, viajou de barco até o escritório pela primeira vez desde o início das enchentes.
Disse que os membros da associação se sentem “muito tristes” porque provavelmente perderam tudo o que ali havia.
Os residentes das áreas afectadas procuram ajuda da comunidade internacional, num contexto de preocupações crescentes com a segurança e a propagação de doenças infecciosas.