Parlamentar brasileiro próximo a Bolsonaro demitido por desinformação

Parlamentar brasileiro próximo a Bolsonaro demitido por desinformação

O Supremo Tribunal Eleitoral brasileiro, na quinta-feira, 28 de outubro, expulsou um eleito pela primeira vez por divulgar informações falsas, poucos dias depois de deletar um vídeo do presidente Jair Bolsonaro das redes sociais pelo mesmo motivo.

Seis dos sete juízes do Supremo Tribunal Eleitoral votaram a favor da destituição do deputado regional de direita Fernando Franceschini, que era membro da Assembleia Legislativa do estado do Paraná (sul do país). Ele também foi declarado inelegível até 2026. O comissário da Polícia Federal, Sr. Franceschini, também foi um dos coordenadores da campanha presidencial de Jair Bolsonaro em 2018.

Durante transmissão ao vivo nas redes sociais no dia do primeiro turno desta eleição, ele alegou que urnas eletrônicas foram adulteradas para impedir a vitória de Bolsonaro.

Em razão dessa declaração feita sem fornecer qualquer prova de que foi indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral, por “uso injustificado de meios de comunicação” e “abuso de poder e autoridade política”. Essa decisão tem efeito imediato, mas o advogado ainda pode recorrer ao Supremo.

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Aviso da campanha eleitoral de 2022

Poucas horas antes, o TSE decidiu em outro caso diretamente relacionado ao presidente Bolsonaro, acusado de receber financiamento de empresários para enviar mensagens em massa no WhatsApp criticando seus adversários políticos durante a campanha de 2018.

O chefe de Estado não foi julgado e os juízes consideraram que não tinham provas suficientes. Mas o Supremo Tribunal Eleitoral alertou que, ao fazer campanha para as eleições gerais de 2022, Envio em massa de mensagens contendo mentiras ou informações falsas Ele poderia ser punido pelas mesmas razões que o levaram a demitir o deputado Franceschini.

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Assim como este último, Jair Bolsonaro há muito critica o sistema de urnas eletrônicas em vigor desde 1996, sem nunca fornecer nenhuma evidência. Esta semana, suas últimas notícias semanais ao vivo, nas quais ele citou informações erradas sobre a comparação da vacina Covid-19 e da AIDS, foram removidas do Facebook, Instagram e YouTube.

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O canal do presidente de extrema direita no YouTube foi bloqueado por sete dias na segunda-feira e senadores exigiram na terça-feira que suas contas no Facebook, Twitter e Instagram fossem suspensas.

O mundo com AFP

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