Pelé e Brasil voltam no topo

Paul Rouget, Media365: publicado na terça-feira, 21 de setembro de 2021 às 16h36

Depois de já ter se sagrado campeão mundial em 1958 e 1962, Pelé conquistaria sua terceira Copa do Mundo em 1970, no México, e marcaria um pouco mais a história do futebol.

Jogada no México, a Copa do Mundo de 1970 é considerada a mais bela da história, por vários motivos. E principalmente porque tem dedicado uma geração incrível de talentos do ataque brasileiro: Gerson, Jairzinho, Rivellino, Tostão e, claro, Rei Pelé. Edson Arantes do Nascimento, seu nome completo, iluminou a competição com toda a sua turma, conquistando o troféu pela terceira vez após as coroações de 1958 e 1962. O que nunca aconteceu desde então, como marcar em cada uma das seis partidas disputadas, feito assinado por Jairzinho (7 gols), que no entanto deixou o título de artilheiro para o alemão Gerd Müller (10 gols).

Pelé, porém, quase perdeu esta Copa do Mundo do México, a primeira a ser disputada em cores pela televisão e que será sua última grande competição internacional com o Brasil. Vítima de repetidas faltas violentas quatro anos antes, durante a edição em inglês, ele inicialmente queria desistir. “Eu disse que não iria jogar por causa da minha lesão na Copa do Mundo de 1966, explicou ele mais tarde. Era a minha terceira Copa do Mundo. Depois de tanto. Contusão, não sabia se ainda estava em forma. o suficiente para jogar. “Mas outro motivo pode ter privado Pelé desta Copa do Mundo de 1970: sua relação complicada com o técnico João Saldanha.

Este último, ex-jogador e depois jornalista, constatou que Pelé não defendia o suficiente e planejava ficar sem isso no México. Pelé acreditava que iria sacrificá-lo usando sua miopia como desculpa. “Isso nunca me afetou ao longo dos anos, mas Saldanha agia como se tivesse descoberto uma deficiência gravíssima”, escreveu em sua biografia. Saldanha ia ser demitido antes do início da Copa do Mundo, principalmente por se recusar a ser ditado pela junta militar então no poder no Brasil.. E, em particular, para desenvolver os jogadores favoritos do presidente Emilio Garrastazu Medici. Em seu lugar, ficou Mario Zagallo, vencedor como jogador da Copa do Mundo de 1958 com Pelé, que voltaria aos negócios, após uma primeira experiência entre 1967 e 1968.

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“Eu marquei um gol, mas Banks o impediu”

Vencedor de suas seis partidas eliminatórias, o Brasil faria o mesmo na competição. Começando com uma grande vitória sobre a Tchecoslováquia (4-1), que ainda havia aberto o placar. A Seleçao empatou rapidamente graças a Rivelino e aproveitou a vantagem graças a Pelé, que antes havia falhado um lob de cinquenta metros por alguns centímetros. Na segunda partida, são os campeões mundiais ingleses que enfrentam os brasileiros. Jairzinho fará o único gol da partida pouco antes da hora, enquanto Gordon Banks fará uma das mais belas defesas da história ao empurrar a cabeça para trás à queima-roupa do Rei. “Eu marquei um gol, mas o Banks impediu”, Pelé então soltou.

Se ele marcou duas vezes contra a Romênia no terceiro e último jogo do grupo (3-2), ele permanecerá calado durante as espetaculares quartas-de-final contra o Peru (4-2). Ele também não marcará nas semifinais contra o Uruguai (3-1), mas atuará um de seus gestos mais famosos contra Ladislao Mazurkiewicz. Encontrado na entrada da grande área, ele deixa a bola passar sem tocá-la, o que atrapalharia completamente o goleiro Celeste. Uma ponte grande, quase perfeita, já que não ia conseguir endireitar o couro o suficiente, que roçava no poste.

Em 21 de junho de 1970, o Brasil enfrentou a Itália na final da Cidade do México, que se classificou após uma partida de insuportável suspense contra a Alemanha Ocidental na outra semifinal (4-3, ap). Mas o Nazionale não ia pesar muito contra o gênio de Pelé, que abriu o placar antes de oferecer o terceiro gol a Jairzinho e depois o quarto a Carlos Alberto com um delicioso passe às cegas. O La Seleçao logicamente venceu por 4-1, e também conquistou o direito de manter a Taça Jules Rimet permanentemente após esta terceira coroação. O recorde de Pelé, único jogador da história a ter vencido três vezes a Copa do Mundo, ainda hoje se mantém. E não quer dizer que um jogador consegue igualar um dia …

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