A Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN) disse em seu site que os ímãs do colisor “apertam” pequenas partículas, fazendo com que elas se colidam, o que os cientistas observam.
Essas partículas são tão pequenas que seu revestimento para colidir, disse o CERN, “é como atirar duas agulhas a 10 quilômetros de distância com tanta precisão que elas se encontram no meio do caminho”.
As melhorias no colisor significam que os cientistas poderão estudar o bóson de Higgs “em grande detalhe”, disse o CERN em um comunicado de imprensa na sexta-feira.
Uma equipe de especialistas espera agora poder esmagar mais partículas com o objetivo de entender os mistérios da matéria escura – uma massa invisível e indescritível que não pode ser vista porque não absorve, reflete ou emite luz.
Um processo complexo repleto de tensão
Acredita-se que a matéria escura componha a maior parte da matéria do universo, e foi descoberta anteriormente por meio de sua capacidade de criar distorções gravitacionais no espaço sideral.
Os cientistas também se concentrarão em experimentos que esperam aumentar seu conhecimento sobre chuveiros de raios cósmicos – que ocorrem quando minúsculas partículas do espaço entram em contato com a atmosfera e depois “caem” na Terra, diz o CERN.
O Large Hadron Collider foi lançado pela primeira vez em setembro de 2008 e foi fechado por três anos para atualização. Reiniciá-lo foi um processo complicado.
Rendy Sternberg, encarregado das operações da sala de controle, disse à Reuters no início desta semana que ligá-lo “vem com uma certa sensação de nervosismo e nervosismo”.
“Não é um coração em um botão”, disse ele.