Chefe do Banco Central do Brasil diz que orientação pode ser alterada sem relação com a taxa de juros no final do ciclo de flexibilização -06 de março de 2024 às 02h26

Chefe do Banco Central do Brasil diz que orientação pode ser alterada sem relação com a taxa de juros no final do ciclo de flexibilização -06 de março de 2024 às 02h26

O diretor de política monetária do banco central do Brasil disse na terça-feira que uma possível mudança em sua orientação de flexibilização monetária não estaria necessariamente ligada à taxa de juros no final do ciclo de flexibilização do banco. .

Num evento organizado pela consultora APCE, o diretor de política monetária, Gabriel Galipolo, disse que dada a forma como tem evoluído o processo de desinflação e o ritmo de redução das taxas, uma possível mudança no guidance não significa uma correlação com uma taxa final.

“A ausência de sinalização do Copom em relação à taxa de juros final se explica pelo fato de termos adotado o ritmo de 50 pontos-base justamente para ganhar vantagem, ganhar tempo e ver como as coisas vão se desenrolar”, declarou.

O banco central iniciou o seu ciclo de flexibilização em Agosto com um corte de 50 pontos base, após quase um ano de taxas inalteradas de 13,75%, o seu nível mais elevado em seis anos, numa tentativa de combater a inflação.

Desde então, ela tem sinalizado consistentemente manter o mesmo ritmo de descontração para reuniões futuras.

O Sr. Galipolo salientou que, apesar da diferença cada vez menor entre as taxas de juro do país e as dos países avançados, que atrasaram o início dos seus próprios ciclos de flexibilização das taxas de juro, a taxa de câmbio do Brasil teve um bom desempenho.

“Embora a diferença tenha diminuído, a taxa de câmbio manteve-se num bom nível”, disse ele.

Questionado sobre se o banco central tinha uma meta para a taxa de câmbio, Galípolo negou que existisse tal meta, argumentando que uma taxa de câmbio flutuante é uma importante “linha de defesa”.

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Na semana passada, o chefe do banco central disse que “em algum momento” os decisores políticos terão de abandonar o uso do plural nas suas orientações de flexibilização monetária, que incluíam cortes de 50 pontos base para as próximas “reuniões”.

A taxa básica de juros do Brasil é atualmente de 11,25%.

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