Índia, Brasil, Estados Unidos: X e Elon Musk continuam sendo os principais atores do “ano supereleitoral”

Está no centro de grandes manifestações no Brasil, dá continuidade a um longo impasse com as autoridades indianas, é essencial antes das eleições presidenciais americanas… O X, antigo Twitter, está hoje intimamente ligado ao debate democrático. Se pensarmos hoje mais na Tesla e nas suas dificuldades quando falamos de Elon Musk, o dono do X é essencial neste ano recorde em termos de eleições a nível global. Enquanto metade da população mundial é chamada às urnas – incluindo os indianos que votam até 1 de junho – estarão o X e as redes sociais concorrentes a tornar-se plataformas prejudiciais ao debate democrático?

Comecemos pela Índia e pelos seus 968 milhões de eleitores chamados às urnas desde 19 de abril. Na semana passada, as autoridades ordenaram o bloqueio de conteúdos políticos no X. Segundo a Comissão Eleitoral Indiana, estas mensagens, publicadas por autoridades eleitas, partidos políticos ou candidatos , continham afirmações não verificadas sobre a vida privada dos seus oponentes. Esta não é a primeira vez que a Índia age desta forma: em fevereiro, as autoridades ordenaram que X eliminasse conteúdos, mas também contas que relatassem protestos de agricultores.