O real brasileiro permanecerá próximo aos níveis pré-pandemia, apesar da economia fraca

Brazilian real notes are seen at the Bank of Brazil Cultural Center in Rio de Janeiro

A moeda brasileira registrou seu melhor trimestre em 13 anos nos primeiros três meses de 2022, com alta de 17,5%. O segundo trimestre começou forte e deve manter essa sequência de vitórias de curto prazo.

No entanto, o desempenho do rial desvia-se da economia, que continua a decepcionar. Um aumento acentuado nas taxas de juros está prejudicando a atividade econômica, mas em grande parte não consegue conter a alta inflação.

Do total de 10 analistas que responderam a uma pergunta qualitativa separada na pesquisa, seis viram riscos reais de alta, três viram baixa e um neutro – o equilíbrio mais otimista entre essas pesquisas recentes.

A previsão numérica foi mais cautelosa, mas também relativamente otimista, indicando um leve declínio de 1,3% em um mês, para 4,72 riais por dólar americano, de 4,66 riais na quarta-feira, de acordo com a estimativa média de 21 estrategistas forex pesquisados ​​de 4 a 6 de abril.

A pesquisa mostra que a moeda brasileira está prestes a se desvalorizar 10,8% para 5,22 reais daqui a 12 meses, à medida que o crescimento anatômico do Brasil e as preocupações com os resultados das eleições de outubro e outras questões desaparecem. Cancele a rede local.

Pouco antes do início da pandemia de coronavírus, a moeda era negociada em torno de 4,20 riais por dólar.

“O nível das taxas de juros e um vento favorável de commodities, no contexto de uma queda significativa dos prêmios de risco do Estado em relação ao ano passado, explicam a evolução do real”, escreveram analistas do JP Morgan em relatório recente.

Eles aumentaram sua estimativa para o segundo trimestre de 5,30 para 5,00, mas acrescentaram: “Embora acreditemos que o rial possa continuar a obter um bom suporte em torno dos níveis atuais, nossos modelos de avaliação estão começando a reportá-lo em território caro”.

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O peso mexicano, que foi negociado a 20,034 em relação ao dólar americano na quarta-feira, deve continuar oscilando na faixa pós-pandemia de 20,00 a 21,00, perdendo lentamente 2,7% no próximo ano para chegar a 20,60.

A moeda mexicana vem sendo negociada de forma constante desde que se recuperou aos níveis pré-pandemia logo após o golpe inicial da crise da saúde. No primeiro trimestre deste ano, ganhou 3,2%, quase ignorando o impacto da invasão russa da Ucrânia.

(Para mais artigos da pesquisa Reuters April FX:)

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