Desde que hackers invadiram as plataformas de computador do Ministério da Saúde, o Brasil deixou de apresentar sua avaliação epidemiológica completa ou os números do programa de vacinação, enquanto a população luta para acessar os certificados de vacinação digitais. Esse hacking revela a fragilidade da cibersegurança das instituições brasileiras.
Há vários dias, os brasileiros não têm mais acesso ao certificado digital de vacinação contra a Covid-19. Impossível, também, verificar o último balanço oficial completo da pandemia no país e acompanhar o andamento da campanha de vacinação. E por um bom motivo: no dia 10 de dezembro, plataformas de computadores do Ministério da Saúde do Brasil foram hackeadas.
Alguns deles começaram a funcionar novamente, incluindo o site que permite às pessoas infectadas se reportarem ao sistema de saúde, mas a maioria ainda permanece instável e alguns estados federados ainda não conseguem atualizar seus dados sobre o número. doente e morto de Covid-19. No entanto, nenhuma informação teria sido apagada, disse o ministério, embora o grupo de hackers que assumiu a responsabilidade pelo ataque alegasse ter “sequestrado” os dados.
Hacktivisme?
“A principal suposição das autoridades é que o ato criminoso foi motivado por ativismo político na Internet”, indica Jornal. Hipótese defendida pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que havia deixado o governo Jair Bolsonaro em abril de 2020, após se opor ao presidente ultradireitista nas instruções de confinamento e distanciamento físico. Como relata o site metrópoles, o ex-ministro pondera bem como as críticas de Jair Bolsonaro sobre a campanha de vacinação e sua rejeição ao passe saúde “Preenche a ala mais radical” de seus constituintes, que em troca quer “faça ele
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Morgann Jezequel