Nicarágua pede para sair da Organização dos Estados Americanos

Nicarágua pede para sair da Organização dos Estados Americanos

A Nicarágua solicitou formalmente a retirada da Organização dos Estados Americanos (OEA) após críticas à legitimidade das eleições de 7 de novembro, que viram o presidente Daniel Ortega reeleito para um quarto mandato.

“Escrevo para informá-los formalmente de nossa decisão inabalável de denunciar a Carta da Organização dos Estados Americanos, de acordo com o artigo 143, que dá início à retirada e renúncia definitiva da Nicarágua desta organização.”, é redigido em carta assinada pelo Chanceler Denis Moncada, dirigida ao Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro.

O artigo 143 da Carta da OEA permite que um país se retire da organização após um procedimento de dois anos, durante o qual o Estado deve honrar suas obrigações para com a organização.

A reeleição de Daniel Ortega em 7 de novembro atraiu críticas da comunidade internacional, com sete candidatos potenciais sendo presos nos seis meses que antecederam as eleições.

A Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos anunciou em 12 de novembro que as eleições para a Nicarágua Não era livre, nem justo, nem transparente, nem tinha legitimidade democrática..

Em 16 de novembro, o Parlamento, onde Daniel Ortega tem uma maioria esmagadora, pediu ao chefe de Estado que retirasse seu país da Organização dos Estados Americanos. Seguiu-se um pedido de retirada da Organização dos Estados Americanos “Às reiteradas medidas de ingerência da Organização dos Estados Americanos nos assuntos internos da Nicarágua”, disse o Presidente do Parlamento Gustavo Porras.

A Organização dos Estados Americanos é a organização regional mais antiga do mundo, de acordo com seu site. Sua história remonta à Primeira Conferência Internacional de Estados Americanos, realizada em Washington, de outubro de 1889 a abril de 1890.

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Com sede não muito longe da Casa Branca, em Washington, tem 35 membros, entre Estados Unidos, Brasil, Venezuela, Canadá e Haiti.

Além disso, 69 outros países, como Argélia, Angola, Benin, Guiné Equatorial, União Europeia e Nigéria, têm o estatuto de observadores.

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