Brasil: Lula, esse “profissional da profissão” da política

“Se é só para falar com quem não votou no impeachment de Dilma [Rousseff, présidente de la République]você não tem com quem conversar porque 90% da classe política votou noimpeachment de Dilma. Então, se eu só pensar nisso, fico paralisado diante da política”
Luiz Inácio Lula da Silva, 15/02/2022 (ver vídeo no final do post, abaixo)


O procedimento deimpeachment da Presidente da República Dilma Rousseff se estendeu de 2 de dezembro de 2015 a 31 de agosto de 2016. Nesse dia, 61 senadores, contra 20, decidiram pela destituição da presidente Dilma Rousseff por 61 votos contra 20.

Anteriormente, em 17 de abril de 2016, em clima de carreteiros mal alfabetizados, invocando seus pais, netos, sobrinhos, mães, avós, ancestrais ainda mais distantes, sem esquecer de Deus, 367 deputados federais gritando, gesticulando, contra 137 de seus colegas, votou pela destituição da presidente Dilma Rousseff.

Excluindo os síndicos bolsonaristas e outros pós-fascistas, uma grande reciclagem, desde outubro de 2021, do conjunto de milhares de figuras humanas e dezenas de estruturas políticas dos centros, desde as mais anfíbias e enganosas às mais oportunistas, bem como todos os mecanismos políticos provinciais baronesa, está em andamento. Essa grande reciclagem é organizada, do chão ao teto, pelo ex-PR Lula e pela liderança do Partido dos Trabalhadores (PT), mas poupará, entre outros gigantes predatórios, os lobbies das indústrias, bancos, seguradoras, privados e educação e agronegócio.

Apenas uma franja ultra minoritária de um pequeno partido de esquerda, o PSOL, e um partido Trotskista (PSTU) se opor fortemente a essa grande confusão de benchmarks, agora em andamento. Parece-me útil, para perceber tanto o grande vácuo político da esquerda quanto a manipulação realizada pelo PT, referir-me a uma lúcida entrevista do mês passado com o filósofo Vladimir Safatle – cuja análise política central está centrada na o conceito de “necro-estado” brasileiro -, que traduzi para o francês e transcrevi (AQUI, em 3 bilhetes).

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15/2/22 às 7h30, entrevistado em São Paulo, de Curitiba (Paraná). © Banda B / Metropoles

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