Brasil quer receber número recorde de observadores eleitorais para eleição presidencial

Brasil quer receber número recorde de observadores eleitorais para eleição presidencial

BRASÍLIA (Reuters) – O Brasil se prepara para receber um número recorde de observadores internacionais para sua eleição presidencial em outubro, segundo autoridades eleitorais e organizações participantes, já que Jair Bolsonaro questionou a confiabilidade do sistema de votação eletrônica. do país.

O governo de Jair Bolsonaro frustrou um convite feito no mês passado pelas autoridades eleitorais brasileiras à União Europeia para enviar observadores eleitorais.

No entanto, o parlamento dos países do Mercosul, conhecido como Parlasul, enviará pela primeira vez uma missão oficial que terá entre 10 e 20 membros, assim como o Carter Center, pioneiro em observação eleitoral internacional desde os anos 1980, Estados Unidos e Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (IFES).

A Organização dos Estados Americanos, que tem 34 países, também enviará representantes e diz querer ultrapassar o número de 40 observadores presentes em 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito.

“Ainda não sabemos o tamanho da missão, vai depender dos fundos disponíveis, mas pretendemos torná-la maior”, disse uma fonte da Organização dos Estados Americanos em Washington, pedindo anonimato para comentar. discussões preliminares.

Enquanto isso, Edson Fachin, juiz do Supremo Tribunal Federal que atua no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil este ano, disse na semana passada que estava mirando “mais de 100 observadores internacionais durante o processo eleitoral”.

Jair Bolsonaro deu seu apoio às alegações infundadas de fraude do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, nas eleições de 2020. Ele lançou dúvidas semelhantes sobre o sistema de votação eletrônica do Brasil, considerando-o suscetível a fraudes, sem fornecer provas.

Essas alegações, assim como as críticas de Jair Bolsonaro às autoridades eleitorais que defendem o sistema eleitoral brasileiro, levantaram temores de que ele não aceite a derrota de seu rival de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva, à frente das pesquisas.

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(versão francesa Dina Kartit, dita por Kate Entranger)

por Anthony Boadle e Ricardo Brito

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