Brasil: Xadrez na campanha presidencial de 2022

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Acabada a “janela partidária”, o jogo político se reorganiza e cada partido tenta se fortalecer seis meses antes das eleições presidenciais no Brasil. Pesquisas de opinião mostram um país ainda polarizado entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos com grande participação nas intenções de voto. Enquanto isso, o juiz e ex-ministro Sergio Moro desiste da corrida presidencial e João Doria ganha o apoio de um partido que continua dividido.

O fim da “janela de festa”

O período da “janela partidária”, ou “janela partidária”, período durante o qual os parlamentares podiam mudar de partido sem perder o mandato, terminou no início de abril. Essas medidas Ele expira seis meses antes do primeiro turno das eleições agendado para 2 de outubro de 2022. A lei remonta à reforma eleitoral de 2015, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que o mandato conquistado nas eleições proporcionais (para deputados e vereadores) pertencia aos partidos e não aos candidatos eleitos. Se um parlamentar mudar de partido fora da “janela partidária” sem apresentar a justificativa prevista em lei, poderá perder o mandato.

Segundo o jornal folha de sao pauloMais de 100 deputados de 513 partidos mudaram de mãos durante este período, um número que pode aumentar já que os partidos não são obrigados a informar o Parlamento ou o sistema de justiça eleitoral num futuro próximo.

Jair Bolsonaro reza durante “Motusiata” em São Paulo / Vincent Busson

Partido de Jair Bolsonaro (PL) se fortalece no Parlamento

Nesse jogo de cadeiras musicais, enquanto 33 partidos políticos disputam os poderes federais, o partido de Jair Bolsonaro (PL) aumenta sua influência junto à maior bancada parlamentar. Além disso, grande parte dos novos deputados do PL vem da União Brasil, que foi criada a partir da fusão do DEM e do PSL, partido pelo qual Jair Bolsonaro foi eleito em 2018.

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O famoso “centrão”, formado pelo CHP e pelos Republicanos, entre outros, também reuniu novos deputados. La plupart des partis du « centrão » n’ont pas un rôle idéologique clair (bien qu’ils soient souvent classés au center et au center-droit) et sont prêts à negociante un soutien à l’exécutif’ l’exécutif en és de mudar a Administração Pública.

Xadrez da campanha presidencial de xadrez

O ex-juiz e ministro Sergio Moro renunciou ao Podemos e anunciou que não concorrerá à presidência. Filiou-se ao partido União Brasil e, após algumas incertezas, decidiu concorrer ao Senado pelo estado de São Paulo. Assim, uma parcela dos votos do ex-juiz deve beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo analistas políticos.

O governador João Doria (PSDB) confirmou sua candidatura à presidência. No entanto, uma importante ala do partido continua defendendo a candidatura de outra figura política, Eduardo Leite. Segundo seus apoiadores, é visto como a melhor escolha para a indicação do single “Terceira Via”, elaborado pela União Brasil, MDB, PSDB e Cidanania.

Sobre as ações do presidente Jair Bolsonaro, ele absolveu nove de seus ministros para que pudessem concorrer às eleições e servir nos estados federais. Entre eles estão Damaris Alves, que deve concorrer ao Senado, e Tarcísio de Freitas ao governo paulista.

Enquanto isso, o ex-presidente Lula está formando alianças com partidos de esquerda e centro, como PCdoB e PV, e participando de diversos eventos com seus apoiadores.

Por fim, a partir desse panorama, depreende-se que os debates sobre a eleição presidencial no Brasil caminham mais uma vez para a polarização e que uma alternativa política terá dificuldade em emergir.

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